by Ana

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domingo, 30 de maio de 2010

¿Por qué no te callas?

Por muito que me custe, tenho de admitir. Sócrates sofre...
Por estas alturas de primavera em Portugal, no dia da grande manif que juntou muitos milhares na baixa lisboeta, estava o nosso Primeiro no clima outonal da Venezuela.
Como não bastasse a poluição ambiental que afecta a todos, ministros e não ministros, some-se a poluição sonora que o nosso chefe de governo, coitado, teve de suportar, a bem da nação e com elevadíssimo sentido patriótico.
Ouviu solenemene o discurso de uma hora e cinco minutos do Comandante Chavéz, no qual o Presidente dos venuzuelanos, eleito por sufrágio por três vezes, teceu variadissimas considerações e mimos ao nosso país tendo agradecido "a inspiração da revolução dos cravos". Lembrou ainda como a revolução de 1974 em Portugal foi uma inspiração para ele e de como está a ser construído um novo socialismo não só na Venezuela, mas noutros países da América Latina. "Um socialismo de inspiração cristã, numa altura de crise global depois da noite longa neoliberal."
Num ponto mais alto, emocionante e apaixonado do seu discurso, o Presidente HC , brindou os "portuguesitos" com a declamação do poema de Adolfo Casaes Monteiro “Surpresa”.
Para selar os diversos acordos estabelecidos, Hugo C. rematou: “É uma amizade eterna”.
E agora digam lá se o JS sofre ou não sofre.

:):)

2 comentários:

  1. Bem, aí concordo contigo.
    Se me obrigassem a ouvir um discurso do HC, eu pensava que pecados estaria eu a expiar. O Sócrates devia pensar a mesma coisa.
    Bjs

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  2. Teresa,
    pois...até dá para ter "pena" do Sócrates!!
    Bj

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Olá, então diga lá de sua justiça...