by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

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domingo, 7 de março de 2010

Lisboa, por fim

De metrópole, chega-se a metropolitano. De metropolitano, abrevia-se para metro. Neste contexto, Metro significa não a medida de comprimento padrão, mas um transporte ultra rápido, subterrâneo, que geralmente existe nas grandes metrópoles (e lá voltamos ao início).
Saí do barco e tinha Lisboa a meus pés. Comboios suburbanos para um lado e o metro para outro.
“Por favor, para o metro…?”
“É já ali, à direita.”
E os bilhetes…?”
“Ah! Isso é nas máquinas automáticas, ali mesmo.”
“Obrigada”. O que vale é que este é um país onde tudo é já ali…
Máquinas automáticas… onde terão ficado aqueles guichets com os senhores simpáticos que nos vendiam os bilhetes e indicavam o caminho?
Primeira máquina:Tem cartão recarregável? “Sim”. Introduza-o. “Aonde?”.”Olhe desculpe, onde introduzo o cartão?”. “Nessa ranhura, ao lado”. Cartão não válido. “Como não válido, acabei de o comprar, do outro lado do Tejo!!”
Voltando ao princípio: Tem cartão recarregável? “Não” . Comprar cartão recarregável. “Que remédio..”. Escolha o tipo de bilhete: Menos de 10 anos, sénior, viagem simples, ida e volta, cão.
“Cão?????” mas que modernices são estas? Bilhete de cão??? Foi quando reparei que a máquina “do cão” tinha o logotipo da CP e não do metro.
“O metro è mais à frente, minha senhora.” Repeti tudo, mas o Lisboa Viva continuava inválido. Pois, deve haver uma Lisboa para a Transtejo que é diferente da Lisboa do metro. Comprar outro cartão e respectiva viagem.
E agora? As minhas conhecidas linhas de metro (Alvalade e Cidade Universitária), cresceram, para os lados, para a frente, para trás, tiveram filhos. Uns são amarelos, outros verdes, outros azuis e ainda há os vermelhos (tenho a impressão que o futebol não se pode queixar: SLB, SCP, Belenenses, FCP (em Lisboa) e a amarela fica para os desesperados, para os descrentes, para os perdidos nesta loucura que cruza aqui, interliga acolá.
Andei, andei, até chegar à linha, a verde (menos mal….). Olhei para o lado e li - Elevador para descer- “mas os elevadores agora descem? Não são só os santos que ajudam a descer?” Estás mesmo cansada, Ana, claro que os elevadores também descem. Pois é, amigos botões, ainda bem que trouxe casaco com botões, senão quem me esclarecia no meio desta confusão??
Lá apanhei a linha que queria, fiz transbordo para a outra que devia. As estações de metro, as novas, são lindíssimas, mas as pessoas… que Lisboa a minha!!
Não me entendo, túneis e mais túneis, ora sobe para a frente tornar a descer, volta à direita e depois à esquerda. “Aqui é a conexão com a linha amarela, a que quer é lá em cima”. Cima e subir eram palavras que já magoavam os ouvidos e faziam reclamar as pernas.
Ao fim de duas horas após ter saído de casa, encontro um sorriso: “Então, foi fácil, não foi?”
“Foi, muuuiiitooo. Só não sei é se consigo voltar”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Uma Aventura II


Quando se começa alguma coisa, devemos acabá-la. É uma questão de auto-disciplina.
Ultimamente, tenho escrito sobre variadíssimas coisas, mas há uma que está pendente e que quero terminar. A viagem à Finlândia.
Lá percebi, entre outras coisitas, que a empregada do hotel não era tão burra como eu pensava, pois dirigia-se a mim, com o jarro do café na mão e dizia ”Finnish coffee?” e eu pensava” se o café acabou pq me oferece café?”. Finalmente entendi que o café não tinha acabado, somente era café finlandês, o que me oferecia…
Bom, depois de me habituar às diferenças daquelas paragens e ao modo de estar tão radicalmente oposto ao nosso daquelas gentes, decidi que “em Roma sê romano”.
Então, lá metemos mãos à obra à procura de uma qualquer estância de desportos de inverno, onde se pudesse passar um domingo diferente. Depois de andar quilometros e quilómetros, descobrimos Kuopio, uma localidade com uma estância de desportos de inverno, todos aqueles que possamos imaginar. A cabecita do meu filho mais novo parecia um moinho de papel ao vento, rodopiava sem sem parar, olhando para os que praticavam snow bord, invejando os que desciam as encostas de esqui, mas a grande atracção para ele eram, de facto, as motos de neve.
Mais por curiosodade do que por convicção, entrei numa dessas “lojas” onde se aluga tudo para a neve, desde as famosas motas, às luvas…. Tudo. O rapaz não parava, parecia ter entrado numa outra dimensão.
“Mãe, vamos andar de mota de neve… mãe, por favor…”
“Estás doido, filho, isto é perigoso. Eu nunca andei numa mota de estrada quanto mais agora numa de neve”.
“Mas estas são mais seguras, têm 4 rodas!! Por favor, mãe. Até alugam os fatos.”
Continuando a satisfazer a minha curiosidade, mas começando também a ceder ao coração de manteiga próprio das mães, entabulei conversa com o dono da loja… preços, condições, facilidade de uso do equipamento (leia-se motas…).
“Ok, it’s easy and cheap”.
Fatos à disposição, para todos os gostos, tamanhos e necessidades. Depósito de combustível cheio. Mapas dos traçados, referências assinaladas, tudo.
“Mas ele só tem 15 anos!!” .
“No problem, it’s ok. I teach him.” E continuava no seu inglês meio “russo” a falar, disposto a ensinar o míudo a manusear aquela máquina.
Não me perguntem onde estava com a cabeça. Éramos um grupo de 7. Eu, os dois míudos e mais quatro colegas. Alugámos 4 motos.
O meu filho estava em êxtase. Mal começou a ver que o frágil coração de mãe cedia, correu para trás do balcão e prontificou-se a ajudar o proprietário da loja nas contas… não fosse a mãe ter tempo suficiente para assentar os pé na terra…
E lá fomos nós. Claro que foi o menino que levou a mota e a mãe (eu) como pendura!
“Vai mais devagar!!”
“Oh mãe, cala-te e aprecia a paisagem!”
E a aventura continuou, por florestas brancas e lagos gelados.
Não me vou deter em explicações detalhadas, mas às tantas, e dado o grupo ter-se separado, ficou uma mota: a do meu filho, comigo e com o irmão.
Perdidos. Tinhamos partido por volta das 14horas, para um passeio de 1 hora, pelos lagos gelados e com uma temperatura de 13º negativos.
Eram 16 horas, lagos nem vê-los, apenas floresta e floresta, a noite começava a cair, os telemóveis congelados não realizavam chamadas…, o traçado do mapa não correspondia ao traçado do terreno…
Tal como na história de Hansel e Gretel, vi uma casinha que deitava fumo pela chaminé, aí a uns 100m de nós. Farta de motas que deixaram de querer funcionar, meti pés ao caminho, ou melhor, à neve, e dispus-me ir a corta mato, pedir auxílio. Um passo, apenas um passo para me fazer recordar que aquilo era neve a sério. Fiquei com neve quase até à cintura e sair de lá…??
Lá fomos, a pé, por caminhos não de neve, mas de gelo.
Truz , Truz!!
Bloa onn gum… uma linguagem que não consegui entender e lá apareceu um homenzarrão, com quase dois metros de altura, à porta. De lá de dentro vinha o quentinho mais delicioso de que consigo ter memória.
“ English?”
“oo”, parecia um Não, na linguagem do Pai Natal.
“Français?” aãã, nem deviam compreender aquela palavra.
“Russian”, disse por fim o tal homem.
“Pois, russian, no”.
E agora? Bem, peguei no telemóvel e tentei explicar que estava perdida e pretendia telefonar, mas o telemóvel não funcionava.
A única coisa que o homem percebeu, parece ter sido a marca do telemóvel. Nokia, a imagem de marca dos finlandeses. Certamente pensou que eu o queria vender…
E à porta continuavamos, cheios de frio e eu desesperada. Claro que os míudos estavam encantados!!
Pensei… uma palavra universal… TAXI.
“TAXI” e apontava para o telefone.
Fez-se luz! O homem das neves lá me convidou a entrar, ligou para os táxis e passou-me a chamada. Alguém que falava inglês. “Onde estão?”…
“Não sei. Vou passar ao dono da casa e pergunte-lhe.”
E lá se entenderam os dois, na linguagem do Pai Natal.
Desligada a chamada, fomos amavelmente convidados a sair para a rua (povo hospitaleiro, este!!! ) e esperar pelo taxi, cerca de 30 min, com as temperaturas a caírem para os 20º negativos e a noite a aproximar-se.
Reconheço que só a boa disposição do meu filho mais novo conseguiu manter as nossas temperaturas corporais. Fazia-nos rir, escavava na neve à procura de água gelada ou de terra. Ora dizia, que já estávamos na Sibéria, ora afirmava que a loja das motas era já ali.Cada vez que passava um carro, de 10 em 10 min, mandava o carro parar, pegava no mapa, apontava para o mesmo e dizia para o condutor “Here (batendo com o pé no chão), where? (apontando para o mapa)”
Resposta, sempre “ooo. Russian” .
Lá chegou o táxi. Mas ainda tinhamos a mota para devolver…
Eu e o irmão entrámos no táxi e ele veio atrás de nós, de mota de neve, por estradas de gelo, com camiões a circularem, a mota a fazer faíscas e a resvalar no gelo, o “pó” da neve a tapar-lhe por completo o campo de visão e eu com o coração mais pequeno que uma cabeça de alfinete.
Perguntava ao taxista: “How far way is it from…?”.
Resposta: “Ok.”
“Please, go slowier”.
“Ok.”
“How much time remais to arrive there?”
“Ok”
Às tantas, “STOP!!”
“0k”. E parou. Saí do táxi, disse ao míudo que deixasse a moto à beira da estrada e que viesse connosco no táxi. Não aguentava mais ver os riscos que ele corria.
Foi o sangue frio que ele revelou, apenas com 15 anos de idade, desde a altura em que se apercebeu que estavamos perdidos e sob o risco de hipotermia, ao fazer-nos rir, mexer, correr, andar enquanto esperávamos o táxi, até à momento em que arriscou a vida na condução da mota, à noite, que me fez admirar a coragem e o sentido de responsabilidade, quase sempre ocultos, daquele meu filho.
Já deitados, no quarto de hotel, perguntei-lhes “Vocês têm a noção do risco que corremos? Se o vosso pai sonha com isto, nunca mais vos deixa sair do país comigo!“
“Oh mãe, não dramatizes. Foi uma aventura e tanto.”
Dias depois, já “salvo” a bordo de um Airbus da TAP, com destino a Lisboa, ele começou a chorar.
“Que se passa, filho? Que tens?”
“Nada, mãe. Esta foi a viagem da minha vida.Nunca mais viverei uma aventura como esta. Obrigada.”

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Uma aventura (Parte I )





Muito se tem falado, nestes últimos dias, sobre a vaga de frio que assola alguns países da Europa e os EUA.
Eu gosto do frio… e acho que não sou a única.
A este propósito, deixo-vos uma história, contada na primeira pessoa, datada de Fevereiro de 2007.

“Filho, tenho de ir à Finlândia, de 2 a 7 de Fevereiro…”
“Mãe, estás a brincar, não pode ser!! Sabes que eu adorava conhecer aquele país. A luminosidade daquelas terras no Inverno, experimentar as temperaturas negativas, ver neve aos montes!! Mãe, leva-me contigo!
“ Mas tens aulas, não podes faltar! Para além disso não seria justo para os teus irmãos!!”
“Mãe, eu adorava…”

Acho que para nós os nossos filhos são sempre únicos, ímpares e os melhores do mundo. Não consegui resistir aqueles olhinhos de rapazola de 16 anos, que sempre mostraram um fascínio imenso pelos países nórdicos, pelos climas agrestes, pelos muitos graus abaixo do zero e fiz-lhe a vontade.

No dia 2, lá embarcámos, os três, às 5h50 da manhã, com a bagagem repleta de polares, luvas, gorros, botas de neve e todos os demais apetrechos para o frio. Ah! E as máquinas. De fotografar, de filmar, os telemóveis com câmara, tudo para registar aqueles dias que prometiam ser inesquecíveis.
Para o meu filho mais velho a viagem era também o seu baptismo de voo. E que baptismo… coitado!!
Lisboa – Munique e finalmente a esperada e desejada Helsínquia.
“Srs. Passageiros, dentro de 15 minutos aterraremos no aeroporto de Helsínquia-Vantaa, onde neste momento a temperatura é de 3º C, com chuviscos.
Esperamos que tenha apreciado a sua viagem. A TAP em nome da Star Alliance agradecem a sua preferência e .. blá, blá, bla…”
3ºC?? Chuviscos? Finlândia?? Não pode ser!!
Começou logo aqui a “birra” do rapazote (e com razão, diga-se de passagem). Até eu me senti defraudada! 3ºC!! No snow??!!
Restava-nos a esperança dos 3ºC de Helsínquia serem diferentes dos 3ºC de Lisboa. Mas qual quê!! A escala é a mesmíssima e a sensação “mais calorosa” uma vez que estávamos à espera do frio da terra do Pai Natal.
Vou passar à frente, deixar para outra altura a impressão com que ficámos da cidade e das suas gentes (incrivelmente diferentes).
Seguimos para norte, 300Km, muito perto do famosa linha do círculo polar.
À medida que seguíamos viagem, olhávamos para o painel que indicava a temperatura exterior, que teimava manter-se nos 3ºC! Só pode estar avariado!! Aqui a vida pára nos 3ºC! Não pode ser!!
Até que, lentamente, mas muito lentamente, começou a descer.. 2C, 1ºC, 0ºC. Foi a festa, 0ºC!!


Varkaus, que em português significa “ladrão”, foi a terriola onde ficámos hospedados. Umas casinholas de madeira, no meio da neve, com janelas desprovidas de cortinas ou estores, uma casa de banho perfeitamente nórdica, onde tudo é simples, tão simples que não sabíamos onde era o lugar do duche!! Depois de muito analisar a arquitectura do WC, descobrimos um ralo no chão e um chuveiro preso à parede, aí a uns dois metros de altura, bem alinhado com o dito ralo. Lá estava também a vassoura, para "varrer" a água do duche para o dito ralo.
Mas, por estas bandas, quem é que precisa de polibans com portas de vidro ou acrílico ou banheiras com cortinas de plástico??
Sentido prático, estético, económico, harmonioso…coisas que nós, lusitanos, não estamos habituados. Nada de “bidé”, rien de cortinas nas janelas, pas de estores, apenas o essencial e neve, muita neve.
Escusado será descrever a cena dramaticamente patética que eu fiz, na recepção. Perguntava onde estava o resguardo do banho, se não tinham quartos com cortinas ou janelas com estores. Apesar de estar munida de dicionário, aquelas palavras em inglês não tinham tradução verbal ou visual para o finlandês, portanto, por muito que falasse, gesticulasse, desenhasse, apontasse para o dicionário, a resposta do recepcionista era sempre e invariavelmente um encolher de ombros!
Como me iria despir antes de deitar? Só se fosse às escuras!! E tomar banho? Não chegava ao chuveiro, para o direccionar e tinha de ficar milimetricamente colocada perto do ralo!
Então e se alguém decidisse espreitar pela janela, fosse a que horas fosse? Como proteger a nossa privacidade?
Dispenso descrever a vibração e o entusiasmo delirante com que o meu filhote mais novo assistia a tudo aquilo. Fotografava, filmava, comentava, esmiuçava cada canto... Para ser perfeito, totalmente fantástico, só faltava uma coisa, os muitos graus abaixo de zero…

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

YES, I CAN!!!


Sempre fui uma acérrima defensora da igualdade entre sexos, ou por outra, entre géneros.
Não particularmente adepta dos movimentos femininistas, sobretudo os da segunda onda, que tiveram como auge o concurso Miss América e a famosa queima de sutiãs, mas sempre sustentei a promoção da igualdade dos direitos entre homens e mulheres, passando por campos tão vastos como o direito ao sufrágio, a igualdade tratamento no local de trabalho, entre outros.
No entanto, e contradizendo um pouco aquilo que teoricamente defendo, na prática sempre considerei existirem tarefas (mesmo as mais comezinhas e triviais) que deviam ser específicas de um ou de outro género.
Não falo, certamente, daquelas que são adstritas às diferenças ao nível fisiologia humana, evidentemente. Nesse campo, continuo a entender que somos diferentes e que o Homem não pode ter a veleidade de tentar, sequer, alterar a natureza intrínseca das coisas.
Falo de tarefas como lavar o carro, mudar um pneu ou verificar a pressão dos mesmos. Refiro-me a banalidades como carregar com as compras do supermercado ou colocar um candeeiro no tecto.
Não sei se por considerar que a compleição do género masculino é mais adequada a certas tarefas, se por achar que os homens tem uma inclinação ou uma disposição inata para este tipo de encargos.
Bom, seja como for, há coisas que nunca fiz na vida e que, até ao momento, julguei ser incapaz de as realizar.
Mas hoje ultrapassei essa barreira, que verifiquei ser não mais do que um obstáculo mental pré-concebido, perfeitamente ultrapassável, como tantos outros certamente o serão.
Hoje, levei o meu carro à inspecção!!!
Claro que foi uma aventura (muito diferente daquelas aventuras publicadas em livros juvenis…), mas mesmo assim, aventurei-me.
“Onde está o triângulo?” Pois, algures entre a confusão de embrulhos, sacos e livros que enchem o porta bagagem do carro.
“O colete?” Qual colete? Aquele de um verde alface? Ah? Esse?! Pois, certamente que o tenho. É só questão de procurar. E lá o achei!!!
Seguiu-se a fase mais técnica. “Ligue os médios, os máximos, desligue, ligue os faróis de nevoeiro…”
Faróis de nevoeiro??? Onde será o botão?? Quando está nevoeiro ligo os médios!
Ok, lá descobri um botaozinho que se premia num sentido ou noutro, consoante se pretendesse ligar os faróis de trás ou os da frente. E agora? Qual o sentido para acender o farol de nevoeiro traseiro? Enfim, …. Nada como experimentar as duas posições.
Continuando, “Ligue o limpa pára brisas”. Liguei, sem custo, mas água era coisa que não existia no depósito, por isso, não limpou…. (chumbo???).
Bom, segui-se um “Abra o capôt”. Mas o capôt está aberto, é só carregar na mola. “ Não, minha senhora, isso é o porta bagagem. O capôt tem um manípulo por baixo do volante.” Ai tem? Então se tem vou descobrir, com certeza. E descobri, claro está.
Por último, uma pergunta “A Srª anda muito com o carro na cidade, às voltinhas, não?” Sim, de facto ando. Mas porquê? “ Nota-se, está pouco puxado”. Pensei para comigo, “ Puxar carros? Isso é coisa de homens!!”
Et voilá!! Acabou a inspecção.
Resultado? APROVADO, mas para a próxima tem de trazer água no depósito do limpa pára-brisas! Combinado, vou ver se consigo descobrir o dito depósito.
Como a Teresa dizia no outro dia no seu “Osmeusóculosdomundo”, - O melhor é olhar para o espelho e procurar o leão que há dentro de cada um de nós.-
Façam isso todos os dias. Recomendo!!