by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ainda o prazer da taquicardia



Continuando o desafio da Teresa, e porque não há amor, amor (com taquicardia) que não tenha uma música, deixo-vos com o Freddy.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O prazer da taquicardia

O que a minha amiga Teresa do blog "Os meus óculos do mundo" se haveria de lembrar...,  a quinzena do amor.
Bom, querida Teresa, como comentei lá nos teus "Óculos", para mim ainda níngúem conseguiu definir tão bem esse contentamento desconcertante quanto este, com estas palavras:

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;



É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;



É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.



Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís Vaz de Camões



terça-feira, 12 de julho de 2011

É SEMPRE AQUELE COM QUEM ESTAMOS...



Um dia afirmei, peremptoriamente, que sabia que nunca viria a ser o "love of your live" e que quase tinha a certeza que tu jamais serias o meu "love of my live".
Pensava, então, que a idade que tínhamos (ou temos) nos impedia de tecer todas as cumplicidades que constroem o "amor de uma vida"; ou que o tempo que teríamos pela frente não seria suficiente para nos rirmos de todas as histórias, cantar todas as músicas e ainda construir a nossa história, sem histórias, como tu sempre me pediste.
Um dia, quando tinha quatro anos e umas longas tranças pretas, afirmei, convictamente, que quando crescesse iria ser médica  e descobrir a cura para os ataques do coração.

ILY

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Romantiquices



Há uns bons pares de anos atrás, aprendi, nos livros da Vida, que nunca deveríamos dizer NUNCA.
Pensando melhor, acho que foi num filme do 007, o "Nunca digas nunca".
Bom, lições à parte, fica a Dionne Warwick, com este convite a um slow à luz das velas, como nos tempos das juras dos amores eternos.

P.S.: Tão amarga que eu estou hoje:))

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mensagem doce

Há um voo que faço em cada madrugada. Abro as asas da esperança e vou até ao ninho que um dia sonhei ser o meu leito de ternura. Nele busco incessantemente vestígios da sua presença. Quem sabe veio por entre as nuvens escuras, quem sabe veio no embalo do vento visitar o meu ninho e nele deixou uma pena branca de paz e de alento. Pouso de mansinho com receio que esvoacem dele os vestígios da sua chegada e da sua partida. Perscruto cada folha que lá coloquei para tornar o mais acolhedor  para si. Toco ao de leve cada grão de terra que o vento  norte deixou na sua demanda. Sondo a brisa, quem sabe as suas asas tenham ensaiado algum voo de coragem até ali, mas no ultimo momento hesitaram e partiram sem chegar a pousar.
 Quedo-me em silêncio, um silêncio que antevê a queda duma lágrima sobre este ninho que nunca foi habitado pelo amor, que nunca foi partilhado por calorosas asas. 
Quantas mais estações vou ter que esperar? Quantos mais invernos irão passar e destruir o ninho que em cada primavera reconstruo para te receber? Talvez seja tempo de partir, talvez seja tempo de construir outros sonhos para sonhar. Talvez seja tempo de ensaiar novos voos, enquanto as asas ainda mo permitem…

Texto recebido por e-mail

sexta-feira, 8 de abril de 2011

BLUES FÚNEBRE



Nunca me dei bem com calor excessivo (entenda-se mais do que 25º), com sol em exagero (isto é, nem uma nuvenzita a pintar o céu). 
Como se isto não chegasse ligo a TV e só ouço nomes começados por "Fs". Ele é FEED, ele é FMI, ele é Fitch, ele é ... é Funeral.
Foi exactamente isso que me veio à memória, de tantas vezes ouvir aquele som do F.
Numa destas noites em que o sono não chegava, atormentado por tantos Fs que me ...fraquejam  a alma(o que é que pensavam que eu ia escrever, hem?), pus-me a ver "Quatro casamento e um funeral".
Às duas por três, surge este poema:



BLUES FÚNEBRE

Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Impeçam o cão de latir com um osso enorme,
Silenciem os pianos e ao som abafado dos tambores
Tragam o caixão, deixem as carpideiras carpir suas dores.

Deixem os aviões aos círculos a gemer no céu
Rabiscando no ar a mensagem Ele Morreu,
Ponham laços crepe nas pombas brancas da nação,
Deixem os sinaleiros usar luvas pretas de algodão.

Ele era o meu Norte, meu Sul, meu Este e Oeste,
Minha semana de trabalho, meu Domingo de festa
Meu meio-dia, meia-noite, minha conversa, minha canção;
Pensei que o amor ia durar para sempre: foi ilusão.

As estrelas já não são precisas: levem-nas uma a uma;
Desmantelem o sol e empacotem a lua;
Despejem o oceano e varram a floresta;
Porque agora já nada de bom me resta.

W. H. Auden

Escusado será dizer que o filme acabou e eu esqueci os malditos Fs, mas fiquei a matutar noite dentro...sem sono, sem vontade de dormir.
Por que será que só damos o real valor a uma pessoa quando a perdemos? Por que temos que perder para aprender o valor real de algo ou de alguém?
Olho para a minha mais assídua companheira destes últimos tempos, a Julieta, uma gata de três patas, já com 15 anos, marrequinha, chatinha, mimadinha, mas má como as cobras. Farto-me de reclamar as dentadas que ela me dá, do pêlo que ela larga, das madrugadas que ela me rouba com o seu miar de bebé mimado a reclamar por colinho...
Mas quando ela se for...quando ele se for "Parem todos os relógios, desliguem o telefone..."

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Amores perfeitos


Hoje dei comigo a pensar que Tempo e Amor conjugam-se da mesma forma, no mesmo tempo e com o mesmo nome.
É aquele Tempo que perdura para além do meu tempo; é aquele Amor que fica como o maior de todos os amores, o meu amor mais que perfeito.
Só esses têm nome, conjugam-se da mesma forma, incondicionalmente, em todos os pretéritos passados, perfeitos, mais que perfeitos, futuro, presente, mas sem condicional. Conjugam-se do conjuntivo e no disjuntivo também, independentemente da conjectura, do Indicativo ao Imperativo.
Eles têm nome, aliás, eles têm nomes.
São nomes que resistem ao Tempo, ao Tempo que tudo apaga, que tudo faz desvanecer, que tudo também cura.
Mas estes amores, que rasgaram o meu ventre e  machucaram o meu coração, que me fizeram escorrer lágrimas, estes amores, pelos quais me ajoelhei e rezei horas a fio, estes amores ainda doem, mas eu não quero que o tempo extinga esta dor.
Eles são a arma que ele, o Tempo, tem contra mim, confesso, mas não me importo.
Ver esses amores crescer é a forma mais amigável que ele, o Tempo, escolheu para me dizer que passou por mim.
Nuno, Carlos, Patrícia, são também a minha vingança contra ele. É aquilo que perdurará para alem de mim.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Novo tipo de declarações de amor...

A tradição já não é o que era, definitivamente.
As raparigas, felizmente,  estão cada vez mais emancipadas e conhecedoras das mais-valias...
Não resisti...

sábado, 3 de julho de 2010

Pra que serve o Amor


Duas visões diferentes da "utilidade" do amor.
Identifico-me com a dela (Edith)), se bem que preferisse o pragmatismo dele (John).

domingo, 9 de maio de 2010

Pedrada no charco

(Kiana Firouz - imagem blog Tramadas)


Falando de coisas sérias...
Gosto muito de brincar, de "humorar", não dispenso uma boa gargalhada, rir até não poder mais. Até podem pensar que a vida me passa ao lado. Tenho como um dos lemas de vida "fazer de um limão uma limonada". E tenho tido muitos limões...muitos mesmo. De uns fiz limonadas, de outros SPAs, de outros borboletas ou ainda seconds smiles. Mas não sou uma pessoa inconsequente ou inconsciente, à qual o mundo passe ao lado. Não vou enumerar as minhas virtudes, pois não me ficaria bem e hoje estou, de facto, num registo sério.
Uma amiga minha, muito amiga e muito próxima, quando me foi visitar ao hospital, ofereceu-me um livro cujo título é "Rosa Brava", com a dedicatória: "Para outra Rosa Brava, umas vezes amada, outras nem tanto, mas sempre admirada por todos pela força e pela coragem". Acho que isto basta para me conhecerem um pouco melhor (para aqueles que me seguem e ainda não me conhecem).
E porquê a pedrada no charco?
Sou uma das novas adeptas do Facebook e por estes dias de convalescença tenho tido tempo de sobra para explorar o dito site, que para além de facturar milhares atrai milhões. Sou um pouco elitista, confesso, nos "adere a isto" "converte-te aquilo" "joga aquilo outro". Detesto o "Farmville" sem nunca o ter experimentado, só por achar que é pura alienação..., mas há sites interessantes e houve um que me chamou a atenção.
Deparei-me com um post que alerta para uma petição que corre, a nível mundial, destinada a apoiar o recurso da iraniana Kiana Firouz que pretende obter asilo na Grã-Bretanhã, tendo-lhe o mesmo sido negado.
Se esta iraniana regressar ao seu país, o Irão será, seguramente, condenada à morte. Porquê?
Porque defende o amor, somente por isso.
E o Irão é um estado complicado, como nós ocidentais bem o sabemos. Não há apelo nem agravo.
A defesa de certos direitos, por muito básicos que o sejam, pagam-se com a vida.
O direito à igualdade, por exemplo. Ninguém duvida disto, pois não? Absurdo, mas a mais pura das verdades.
Como é possível alguém ser condenado à morte, seja no Irão seja na Conchinchina por defender o "Amor"?
É coisa que não pensamos duas vezes... Assinamos petições pela "acesibilidade electrónica portuguesa", "para acabar com a acentuação no Twitter", "para a suspensão do cultivo de organismos genéticamente modificados", e continuaria pelos abaixo-assinados, filhos de um Deus juridicamente menor que as petições, mas igualmente na moda.
Claro que vamos todos assinar a petição em http://www.blogger.com/www.petitiononline.com/kianaf/petition-sign.html e fazer chegar a mesma ao Ministro inglês para que Kiana não seja deportada. Certo? Alguém tem dúvidas?
Ah, esqueci-me de dizer uma coisita.
Kiana defende o Amor, sim. Mas o amor entre iguais.
Mudou alguma coisa?
Eu sabia que não.
Quem comenta?
:) :)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Smile

Hoje vou tirar a minha gargantilha de compressas e adesivos, avaliar o estado da dupla cicatriz (que na verdade não é dupla, pois fizeram-me uma plástica, não vos contei??), tirar os dois mafiosos pontos pretos da minha orelha e começar de novo...
Pensando bem, se já tinha um sorriso algo interessante, agora fico com dois. Um nos lábios e outro um pouco mais abaixo, no pescoço.
Há sempre jeito de fazer de um limão uma limonada, é preciso é imaginação, muita imaginação, idiotice (de ideias), descontracção, ...
Já vos disse que me fizeram uma plástica ao pescoço, à borlix? Pois é. Como não ficava bem a uma mulher de charme como eu ficar com dois "smiles" no pescoço, esticaram-me a pele do dito, de modo a removerem o smile de há três meses atrás e ficar apenas com um smile. Portanto :), just one.
Nada melhor que a Simone, a do outro lado de lá, para cantar o que me vai na alma, aquilo que eu sou e que, no fundo, todos aqueles que me conhecem, reconhecem em mim. Vero?
And :), allways :).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Revolution

Esta noite tive um pesadelo e acordei toda amassada como se tivesse travado uma luta comigo própria durante toda a noite.
O motivo do pesadelo foi ele, aquele sentimento que a humanidade quis inventar para colorir os romances, inventar a poesia e dar voz ao canto - o chamado Amor.
Ah, mas sou farmacêutica e mais tarde ou mais cedo vou fazer jus aos anos que andei a gastar dinheiro ao meu papá, a passear os livros , a decorar fórmulas infinitas, nomes infindáveis de compostos químicos, decorar processos de sínteses, queimar pestanas,...! E, pensando bem, não é tarde nem é cedo, é o momento certo. Aproveito a vinda de SS o Papa, inspiro-me e faço caridade de mão cheia, caridade às resmas, às paletes.
Vou inventar a fórmula mágica que liberte as mentes sãs mas oprimidas, as almas livres mas lacaias, desta forma de ditadura psico-emocional milenar, mundialmente consentida e aceite, cantada pelos poetas e louvada pelos Deuses do Olimpo.
Será uma nova revolução. A revolução da Ana.
Esperem para ver.