by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Revolution

Esta noite tive um pesadelo e acordei toda amassada como se tivesse travado uma luta comigo própria durante toda a noite.
O motivo do pesadelo foi ele, aquele sentimento que a humanidade quis inventar para colorir os romances, inventar a poesia e dar voz ao canto - o chamado Amor.
Ah, mas sou farmacêutica e mais tarde ou mais cedo vou fazer jus aos anos que andei a gastar dinheiro ao meu papá, a passear os livros , a decorar fórmulas infinitas, nomes infindáveis de compostos químicos, decorar processos de sínteses, queimar pestanas,...! E, pensando bem, não é tarde nem é cedo, é o momento certo. Aproveito a vinda de SS o Papa, inspiro-me e faço caridade de mão cheia, caridade às resmas, às paletes.
Vou inventar a fórmula mágica que liberte as mentes sãs mas oprimidas, as almas livres mas lacaias, desta forma de ditadura psico-emocional milenar, mundialmente consentida e aceite, cantada pelos poetas e louvada pelos Deuses do Olimpo.
Será uma nova revolução. A revolução da Ana.
Esperem para ver.


9 comentários:

  1. Vais promover um mundo sem amor? Não me parece grande ideia. Eu acho que já escasseia, quando é preciso.
    Bjs

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  2. Teresa,

    Vou promover um mundo sem alienações :))
    Bj

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  3. Cozinha, Ana! Às vezes um simples peixe ajuda a esquecer as braçadas de amor que metemos no frigorífico...
    ;)
    Bjo

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  4. Olá.
    Presumo que considera, o Amor, uma alienação.
    Logo, ao promover um mundo sem alienações, vai promover um mundo sem amor. Será?
    Por outro lado, existem imensos alienados, tão alienados, que já nem sabem a que terra pertencem, por meterem tanta "água".
    Fico a aguardar a revolução. Para ver é claro!
    Bj

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  5. Helena,
    Para mal dos meus pecados não gosto de cozinhar!!
    Bj

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  6. Maré
    Ás vezes é pior do que isso!!
    Gostava de voltar atrás no tempo e viver os movimentos de Maio de 68 (na altura tinha 4 anitos!). É o meu espírito rebelde a vier à tona (é o q dá ficar sem borboleta...)
    Bj

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  7. Oi!
    Um conselho, aliene-se também! Imagine que está a viver o Maio de 68, mais Sourbonne, etc...
    Afinal, o termo alienar por definição, permite viver situações, que apenas são reais para nós.
    Que tal? Experimente. Quem sabe se não está aí a chave da revolução. Uma revolução de borboletas.
    Nota: Mas sem meter água.
    Bj

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  8. A INVENÇÃO DE UMA NOVA FORMA DE AMAR?! EI...QUE REVOLUÇÃO AMBICIOSA...DEPOIS DIZ-NOS COMO VAI SER ...TALVEZ EU QUEIRA SER UMA FIEL SEGUIDORA DOS TEUS PASSOS ....SANDÁLIAS NOS PÉS...BORDÃO NA MÃO...VESTES ROTAS...COM FRIO ...COM FOME...SERÁ?!:)))

    GOSTEI MUITO DA MÚSICA

    BEIJINHO

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  9. Pedrasnuas

    É isso mesmo. Eu sou mm de "revoluções revolucionárias". Podemos começar por essas bandas:))
    Bj

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Olá, então diga lá de sua justiça...