by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

domingo, 30 de maio de 2010

Lusitana solidariedade

Lá diz o provérbio que "quem dá não dá sempre e quem precisa precisa sempre" e nós aprendemos, na escola da vida, que a sabedoria do povo, traduzida nos seus seculares provérbios, "nunca se engana e raramente tem dúvidas".
Ora não há regra sem excepção e a confirmar a regra desta máxima expressão popular, creio que tivemos este fim de semana a excepção.
Falo da acção do Banco Alimentar Contra a Fome. Foi uma acção de excepção que confirmou que realmente nós, portugueses, somos um povo que se une, reconhece e fortalece nos sinais de dificuldade, de aperto, de crise, para usar a palavra da moda.
Somos um povo solidário com os de fora e também com os de dentro. Um povo que aprendeu com na amargura da sua história a cozinhar as tripas à moda do Porto, mas daí tirou a força, a solidariedade e a resistência capaz de constriur uma Nação.
Ao contrário do que se poderia esperar, quiça nos G8 ou G500, em plena altura de crise, aqui nós, lusitanos, contribuímos com mais 58 toneladas de alimentos do que no ano passado, para serem distribuidos pelas mais de 275 mil pessoas apoiadas pelo Banco Alimentar.
Até houve quem tivesse doado chocolates e marmelada, "porque os pobres também precisam de mimos".
Mas afinal, quem são os pobres?
:):)

6 comentários:

  1. Babe,

    Eu fui dos duplamente privilegiados que puderam colaborar: privilegiados, porque ainda nos sobra; privilegiados porque sermos solidários é um privilégio,de que muitos ainda não se aperceberam.
    A grande questão é o mundo que construímos e que continua a precisar de Bancos Alimentares :-((

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  2. Os pobres não precisam de mimos. Do que precisam é de não serem pobres! Da caridadezinha não nos livramos tão depressa...

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  3. We
    que dizer? Que tens razão. Deveríamos ter sido capazes de construir um mundo que não precisasse de BA, não é?

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  4. Sem dúvida!
    Em vez de ensiná-los a pescar, construímos um mundo, em que repartimos o que alguns conseguiram pescar.
    De facto, nos tempos que correm, como a We, referiu e bem, é um previlégio em participar e poder ajudar.
    Bj

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  5. Maré
    Ainda somos privilegiados, por enquanto...
    Bj

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Olá, então diga lá de sua justiça...