by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

domingo, 3 de outubro de 2010

Tempo and Júlia




S. Pedro olhou para dentro de mim. 
Aliás, ele não precisa de olhar, sabe como sou, como eu gosto que ele comande a orquestra cá em baixo.
Há uns tempos atrás e noutras paragens algo distantes, enquanto me deliciava  à janela, vestda de manga curta,  a contemplar o jardim coberto de neve  e o céu carregado de cinzentos escuros, alguém, com voz grossa, disse-me qualquer coisa do género: " deves identificar-te muito com este tempo; deve estar de acordo com a tua personalidade..". 
Nem me mexi. Continuei, deslumbrada, a contemplar o branco e os cinzentos.
Ah!, pensei, coisas de quem é catapultado por longos meses para longe do bacalhau com natas e do tintol alentejano! 
Sol, sol e sol! Sol e touros! Alguém pode ter saudade de tanto sol?? Do bacalhau, da sardinha, do pastelinho de nata, dos tintos do Esporão ou dos brancos lá de cima, dos docinhos conventuais... até da bola de berlim, até vá!, agora do Sol?
Só este barulhinho do vento "como quem chama por mim... UUUUUU", a chuva a bater nas janelas, os pés meio frios, meio húmidos, só este tempo, sem aquecimento central, mas com aquecimento global, para me fazer sair da angústia e voltar à baboseira.
A propósito de babosices, ontem fui ver "Comer, Orar e Amar". 
Então é assim: 
Para quem não se deu ao trabalho de ler o livro, o filmito até que pode ser engraçadote.
A Júlia é sempre a Júlia (com a marca dos seus anitos...), Roma é sempre La Bella Roma, India é sempre qualquer coisa de fugir, com muitos mosquitos e um elefante pelo meio e  Bali, enfim... é sol (brrrr), mar (brrrr) e um  brasileiro jeitoso.
Para quem leu o livro, o filme vai parecer uma manta de retalhos feita à pressa. 
Valeu a interpretação da Júlia e a musiquinha brasileira (em Bali ou no Bali? Como é q é AI?)


3 comentários:

  1. No meio da sua atarefadíssima vida, a AI teve uns segundinhos para me explicar que era no Bali e o porquê de o ser... enfim... Ah! e tb é B(á)li e não Bal(í).
    É sempre útil (escrevi ÚTIL, não BOM), ter uma enciclopédia "à mão".

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  2. Olá! Também gostei do filme.
    Gostei da fase da Itália, Roma e da "Fontana de Trevi", depois gostei da fase do Báli, designadamente, do ancião que dava ensinamentos à Julia.
    A Júlia é sempre a Júlia.
    Não li o livro logo não posso comparar.
    Gostei, do esquema apresentado pelo ancião, divide o plano em quatro quandrantes, considera que nosso equilibrio é o centro das rectas.
    Bj.

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  3. Maré,
    Ainda bem q gostaste do filme. Qt ao livro posso emprestar. A pessoa que mo ofereceu não se importa, certamente. :-))
    Bjs

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Olá, então diga lá de sua justiça...