by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A não perder


Gosto de música dita clássica.
Ao mesmo tempo que é intemporal, tanto nos transporta ao glamour de outras épocas, com as valsas de Strauss, como às grandes batalhas que se travaram por essa Europa fora, ao ouvir, por exemplo, a Sinfonia nº3 de Beethoven, chamada de Heróica pois esteve quase a ser dedicada a Napoleão e suas vitórias.(!!)
Quem não conhece o famoso “tam tam tam tam” , a mais famosa combinação rítmica de apenas quatro notas musicais, que abrem a 5ª Sinfonia (também conhecida como a Sinfonia do Destino)? Ou ainda não cantarolou o Hino à Alegria, (Ode à Alegria), ultimo movimento da 9ª Sinfonia, também de Beethoven, adoptado pela União Europeia como seu Hino?
Perdoem-me estar tão beethoveniana, mas acabei de ler o livro “ A Décima Sinfonia” e, como tal, tenho a obra deste “surdo de Bona”, como era conhecido na sua época, muito presente na minha memória.
Na próxima 6ªfeira, dia 18 de Dezembro, no velhinho mas recuperado Cine Teatro Joaquim de Almeida, esse ícone da cidade de Montijo, terá lugar um concerto pela Orquestra Académica Metropolitana, cujo repertório nos deixa embalar pelos acordes de Haydn, e o seu “classicismo vienense", e os sons de Wagner e Shumman, dois expoentes do romantismo.
Não querendo desmerecer os outros compositores, Wagner foi compositor, maestro, teórico musical, ensaista e poeta, tendo escrito o libreto de todas as suas óperas.
Por outro lado, Franz Joseph Haydn , Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven, compositores clássicos, ficaram conhecidos para a posteridade como "Trindade Vienense"
A não peder, CTJA, dia 18 de Dezembro.
Preço do bilhete: 5€

7 comentários:

  1. Olá Ana.
    Porque não colocar uma fotografia do velhinho Teatro Joaquim de Almeida.
    Uma relíquia e uma preciosidade nos nossos tempos.
    E uma memória benvinda e saudosa de outros tempos.
    Bj
    Astro Rei

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  2. Olá, Astro Rei

    Obrigada pela sugestão. Vou tentar colocar a imagem do nossp CTJA.

    bj

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  3. Olá Ana
    Boa sugestão. A ver o que diz o maestro cá da casa!
    Bjs

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  4. Olá Teresa

    Consulta o maestro e e diz qq coisa. bj

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  5. Quero de volta a menina que gosta de música, que gosta da vida e que tem tanto para nos dar! E que tem o sorriso aberto mais bonito que já vi na vida!!!

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  6. Olá Ana.

    O CINEMA TEATRO JOAQUIM d`ALMEIDA.

    Joaquim de Almeida, actor consagrado no século XIX.
    Natural do Montijo, Joaquim d`Almeida nos finais do século XIX como actor, tendo sido condecorado pelo então Presidente da República, António José de Almeida, com o título de Oficial da Ordem de Sant`iago. Faleceu em Lisboa em 1921.
    A primeira iniciativa no sentido de dar nome a Joaquim d`Almeida a uma casa de espectáculos aconteceu em 1911.
    Na década 20, na Rua Miguel Pais, nasceu o primeiro Cinema Teatro Joaquim d`Almeida. Uma casa em madeira.
    No ano de 1957, abriu ao público, no Montijo, o Cinema- Teatro Joaquim d`Almeida. O edificio foi construído na rua onde nasceu o actor, antiga rua da Graça, hoje rua Joaquim de Almeida.
    Segundo reza a história, um imponente edíficio , uma sala de espectáculos como havia muito poucas em Portugal. Um edificio de dois pisos, com plateia e balcão(1º, 2ª e 3ª balcão), um enorme écran para projecção de filmes e um palco. Enfim, a menina dos olhos, para os Montijenses.
    Depois de trinta e quatro anos ao serviço da população Montijense e não só, o Cinema Teatro Joaquim d`Almeida encerrou as portas ao público em 1991. Tudo isto, devido às modernices dos tempos, dos estúdios que apareceram, para passar filmes.
    Finalmente, o Cinema Teatro- Joaquim d`Almeida reabriu novamente ao público em 2005, após remodolações.
    Passados estes anos todos, quem não se lembra, das quintas-feiras à noite, especialmente dos filmes que foram passados. Claro , que os sábados e domingos à noite, também tinham muito sucesso.
    As matinés, às 15horas, faziam as delicias das crianças acompanhados pelos pais ou irmãos ou avós.
    Quem não se lembra, os então porteiros do cinema, a figura do senhor Júlio e outros colegas, que recebiam os bilhetes à entrada do cinema, como se fosse um ritual de passagem a que todos nós estavamos sujeitos. Afinal, a sessão era para maiores dezoito anos e alguns apenas tinham dezasseis. Será que o senhor Júlio permitia a nossa entrada? Mas corria sempre bem, mais um ritual de passagem se cumpria e lá entravamos, para deliciar-mos com mais um filme, de preferência no primeiro balcão, fila B.
    Na verdade, lá se reunia a sociedade Montijense.
    Quem não se lembra.....
    Algumas recordações, a propósito do velhinho Teatro Joaquim de Almeida.
    Célia Fonseca

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  7. Olá Célia

    Só tu mesmo para me fazeres recordar as sessões do Joaquim de Almeida.
    Marcaram muitas gerações. Os namoricos, "mal as luzes se apagavam e acendia o coração". Ao contrário de ti, a minha fila preferida era a J, 1º balcão. Ficava encostada à parede que dividia o primeiro de segundo balcões e, portanto, muito convidativa a outros prazeres, para além do filme. Calma... apenas uns beijinhos inocentes. É q o sr. Júlio não dormia em serviço.
    Bj

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Olá, então diga lá de sua justiça...