by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"A mulher que viveu por um sonho"


Estátua de Olympe de Gouge presente no colégio com o seu nome, em Montauban

Terminei hoje(!!) o livro de Maria Rosa Cutrufelli, A mulher que viveu por um sonho. É um livro que retrata um dos períodos mais conturbados da história de França, se não mesmo da história mundial – a Revolução Francesa.

A mulher, de seu nome Olympe de Gouges, foi uma francesa, não parisiense, que teve a ousadia de em 1791 dirigir as aspirações femininas para uma verdadeira igualdade entre homens e mulheres, com a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, tornando-se a “(…) fundadora do pensamento feminino moderno(…).

E porque os sonhos se pagam caros, Olympe pagou o seu com o seu próprio sangue mas ciente de que “(…) as palavras sobrevivem ao sangue que suja até as Revoluções (…)”.

No relatório sobre a sua morte, lê-se:


La feuille du Salut Public

Relatório sobre a morte de Olympe de Gouges, 14 de Brumário, ano II da República

Olympe de Gouges, nascida com uma imaginação exaltada, confundiu o seu delírio com uma inspiração da natureza: quis ser Homem de Estado.

Ontem a lei puniu esta conspiradora por ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo.


Tem de haver sempre alguém que inicia um percurso... seja ele qual for.

4 comentários:

  1. O texto desse relatório é arrepiante. Felizmente, já fizemos um grande caminho desde aí. Mas não chega, há países onde esta luta ainda está a começar.
    Bjs

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  2. É verdade, Teresa. O caminho ainda vai a meio...
    Bj

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  3. Ana
    Passei outra vez para te dizer que, se te apetecer, tens um desafio lá no meu bloguinho.
    Bjs

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  4. Obrigada, Teresa
    Já está publicado...
    Bj

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Olá, então diga lá de sua justiça...