Bem sei que somos pobrezinhos mas honrados e é assim que devemos continuar a ser, pois só assim conseguimos manter aquela imagem imaculada de povo hospitaleiro, de pão e vinho sobre a mesa, que os nossos grandes governantes, com a ajuda do fado, talharam pare este pequeno rectângulo, desde os tempos imemoriais do Estado Novo.
E eis senão quando a tradição está prestes a cair no esquecimento, por via das globalizações, das novas tecnologias, da queda do muro de Berlim, do alargamento aos países de leste e de outras pestes que tais, surge, num meio de um clima de nevoeiro cerrado, o D. Sebastião: a Cimeira. A Cimeira, sim senhores!
Substituindo o pão e vinho por uma parafernália de armas, polícias, controles, perímetros de segurança, jornalistas, fragatas, caças F16, helicópteros Lynx, mergulhadores, lanchas, blindados, show-off, reinventa-se a tradição, tal Azeite Gallo e nós continuamos (mais) pobrezinhos mas honrados!
Ora bem! Bem-haja D. Sebastião!!
ADOREI O TEU TEXTO!!! MUITO CRÍTICO E VERDADEIRO, MUITO FRONTAL,TAL IÇAR DE UMA BANDEIRA, UM POVO TÃO TRAÍDO E ENGANADO...
ResponderEliminarBJ
Pedras
ResponderEliminarNós traídos e enganados?
Ora essa, onde foste tu buscar essa ideia?
BJ