Em 1981, quando soaram os primeiros compassos desta "telepatia", vivia dividida entre a obrigação de continuar a ser uma menina bonita, exemplar e aplicadinha nos estudos (estava no final do ensino secundário) e a vontade de mandar os livros, os apontamentos, os trabalhos e os cadernos às urtigas e correr atrás das emoções dum grande amor que despertava pela mesma altura.
Recordo-me, perfeitamente, de ter os esquemas do desenvolvimento/reprodução das angiospérmicas à minha frente, prontinho para ser devorado, e começar a ouvir, vindo não sei muito bem donde, a Lara com a sua telepatia. E logo as plantas paravam de se desenvolver, ficavam estéreis, ao mesmo tempo que eu perdia o meu olhar no infinito, esforçando-me telepatizar com ele.
Hoje, cada vez que ouço a "Telepatia", recordo-me das angiospérmicas que, apesar de tudo, continuam o seu ciclo de reprodução, e desse grande amor que foi resistindo a muitas coisas, algumas delas bem mais difíceis do que entender o ciclo de desenvolvimento das angiospérmicas...
Te ler sem se encantar não existe... Lindo e falas daquela época de vontade de largar os cadernos atirados e fazer o que bem queríamos..
ResponderEliminarLINDO! Linda música! beijos,ótima semana,chica
Uiiii, tanta bondade, Chica!!
EliminarObrigada e um beijinho. Uma boa semana.
E agora como estamos de amores? Num velho amor, num novo amor, à espera do amor? Bjs. Alma solheira
ResponderEliminarah! ah! ah!!
Eliminar