by Ana

Um espaço para partilhar as "tolices" de cada dia, de uma forma descontraída, descomprometida e com algum sentido de humor. Only that.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Avô


Faz hoje 30 anos, avô, que te foste embora.
Não mais afagaste, com as tua imensas mãos, os meus cabelos; não mais derramaste o teu sossego na minha maneira intempestiva de ser e querer; não mais repousei na certeza de que ela não bateria nunca à minha porta,  porque bateu e levou-te. Tinha eu 16 anos e foi o dia mais triste da minha vida.
Descansa em paz, avô João.

6 comentários:

  1. Ah, a memória dos nossos velhos... Sabe que tenho a impressão de que tudo o que de importante eu sei o devo ao meu avô e que o que aprendi depois da sua morte foram apenas pormenores e detalhes de alguma coisa que ele sempre me foi dizendo? Claro que não é assim, mas é assim que eu sinto e o lembro: um homem de uma imensa sabedoria e humanidade. Que saudade!

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  2. Só pode ser bom ter tido um avô assim, que deixou saudade e muito boas recordações. A partida faz parte da vida, mas nem todos nos marcam tão positivamente.
    Apesar do seu avô já não estar por aqui, sinta-se feliz por poder pelo menos recordar o seu carinho...
    Beijinho

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  3. Rogério,
    Tudo o que escreveu sobre o seu avô,podia eu ter escrito sobre o meu. Isso e muito mais... A saudade não tem fim.

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  4. Atena
    Tive o melhor de todos os avôs que se pode ter.
    Passaram 30 anos, mas podem passar 300...Por vezes, ainda olho para trás na esperança de o ver chegar...

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  5. Querida Ana,

    onde quer que o teu avô esteja, estará sempre no teu coração e, assim, também ele estará para te mimar e proteger.

    Beijocas

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  6. Olá, Ana!
    Entrei para conhecer seu blog e perfil e desejar-lhe um óptimo 2011. Deparei com este texto melancólico e tão sentido. Ah, como custa a partida dos que nos são queridos, como custa saber que em breve partiremos também! Oxalá que, ao menos, deixemos saudades...
    Queria também deixar um pensamento talvez tolo, mas interessante para quem gosta de questionar o legado dos nossos antepassados:
    Acabámos de celebrar o Natal e... sabia que o Natal não existe? Curioso, não é?
    Pois: o Natal foi inventado pela Igreja para “cristianizar” as festas pagãs em honra dos deuses solares, Mitra e outros, que se celebravam, por todo o império romano, ao redor do solstício de Inverno, como início do renascimento para uma vida nova, a da Primavera. Teve o seu aparecimento no s. IV, na Igreja Ocidental (25 de Dezembro – calendário Gregoriano) e no s. V na Oriental (7 de Janeiro – calendário Juliano). A narrativa do nascimento de Jesus de Mateus, ampliada por Lucas (nada sendo referido nem em Marcos nem em João), uma e outra são puras invenções sem qualquer credibilidade histórica nem qualquer verosimilhança (No inverno, os pastores não dormem ao relento...) Portanto, o Menino Jesus do catecismo não existiu. Muito menos o Deus Menino! E o mundo inteiro festeja algo de inexistente... Dá que pensar, não dá? (Ver mais no meu blog “Em nome da Ciência” cujo acesso é: http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com)
    Agora, associando-me ao luto de nossos irmãos brasileiros e fazendo votos para que semelhantes tragédias não voltem a acontecer no país irmão, uma outra ideia: apesar das catástrofes que vão acontecendo pelo mundo, com muita probabilidade provocadas pelas alterações climáticas e ambientais devidas à acção do Homem, o mesmo Homem, através dos seus governos subjugados aos interesses económico-financeiros de alguns (5% da população mundial, isto é, os que detêm 95% da riqueza produzida à face da Terra), não vai pôr-lhe cobro; preferirá assistir a novas catástrofes em que, como de costume, os mais fracos e pobres são os que irão continuar a sofrer. Inutilmente! Há que lutar para mudar estes sistemas e estes modelos não só políticos mas também económico-financeiros. Como? – Ver no meu blog “Ideias-Novas” cujo acesso é: http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com

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Olá, então diga lá de sua justiça...