Terminei hoje(!!) o livro de Maria Rosa Cutrufelli, A mulher que viveu por um sonho. É um livro que retrata um dos períodos mais conturbados da história de França, se não mesmo da história mundial – a Revolução Francesa.
A mulher, de seu nome Olympe de Gouges, foi uma francesa, não parisiense, que teve a ousadia de em 1791 dirigir as aspirações femininas para uma verdadeira igualdade entre homens e mulheres, com a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, tornando-se a “(…) fundadora do pensamento feminino moderno(…).
E porque os sonhos se pagam caros, Olympe pagou o seu com o seu próprio sangue mas ciente de que “(…) as palavras sobrevivem ao sangue que suja até as Revoluções (…)”.
No relatório sobre a sua morte, lê-se:
La feuille du Salut Public
Relatório sobre a morte de Olympe de Gouges, 14 de Brumário, ano II da República
Olympe de Gouges, nascida com uma imaginação exaltada, confundiu o seu delírio com uma inspiração da natureza: quis ser Homem de Estado.
Ontem a lei puniu esta conspiradora por ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo.
Tem de haver sempre alguém que inicia um percurso... seja ele qual for.
O texto desse relatório é arrepiante. Felizmente, já fizemos um grande caminho desde aí. Mas não chega, há países onde esta luta ainda está a começar.
ResponderEliminarBjs
É verdade, Teresa. O caminho ainda vai a meio...
ResponderEliminarBj
Ana
ResponderEliminarPassei outra vez para te dizer que, se te apetecer, tens um desafio lá no meu bloguinho.
Bjs
Obrigada, Teresa
ResponderEliminarJá está publicado...
Bj