Hoje quero dar-vos a conhecer uma recente amiga minha.
Chama-se Julieta, não sei muito bem que idade lhe darei, mas dizem que nasceu há 14 anos.
Para mim, a Julieta é um exemplo de sobrevivência, adaptação e afirmação.
Há uns anos atrás foi-lhe diagnosticado um cancro num membro locomotor, pelo que teve de ser amputada. Mas isso em nada lhe retirou a sua beleza, a rebeldia que a caracteriza e o seu modo independente de estar no mundo.
Afirma-se tal como é, com orgulho e mesmo muita altivez. Quando se sente atacada, mesmo que por um “mimo” mais descuidado, defende-se com garras de leão e dentes de Pitbull, da mesma forma que, quando se sente à vontade, ora se enrosca num sofá, ora se esparracha diante do aquecedor.
Para terem uma ideia da sua maneira de ser e estar, sai de casa e vagueia pelas ruas do bairro onde mora desde que nasceu, até altas horas, por vezes de um dia para o outro. Como não tem habilidade ou algum jeito para abrir a porta do prédio ou tocar a campainha, fica junta desta esperando que algum morador entre, para aproveitar a “boleia”.
Aconteceu exactamente isto no dia de Natal. Aproveitou a confusão da saída das visitas de pois do jantar e lá se esgueirou, sorrateiramente, pela porta, sem ninguém dar por ela. Apareceu no dia seguinte, de manhã, esfomeada, mas toda feliz da vida.
Para caracterizar devidamente esta minha amiga, só me falta dizer que a Julieta é uma gata, não por ser linda, mas por pertencer mesmo ao mundo dos felinos. Neste caso, é uma gata ao quadrado.
Pois é, aqui está um exemplo vivo, retirado do chamado “mundo animal”, de adaptação, de sobrevivência, de como é sempre possível continuar…
Um beijinho para ti, Julieta
Que linda, a Julieta!
ResponderEliminarParece a minha Sushi, que também é uma gatinha branca toda gira e independente.
Bjs
Olá!
ResponderEliminarPensava eu, com os meus botões, que a passagem de Ano e a esperança de um novo ano, comemorava-se quando faziamos anos, isto é, Aniversário.
Eu as minhas reflexões.
Célia Fonseca
Já pensou na "Moby DicK"?
ResponderEliminarEra capaz de ser um animal afavél também.
O que pensa disto minha cara?
Bj
Astro Rei.
Pois é Teresa, os gatos são todos muito independentes, já o meu Pompom o era, tanto q fugiu de casa!!
ResponderEliminarAstro Rei,
ResponderEliminarTodos os animais (seja de que classe, ordem ou género forem) são amáveis, até prova em contrário, não é?
Concordo contigo, Célia.
ResponderEliminarO nosso aniversário é sem dúvida um marco!!
Olhe concordo com o que esreveu no blog da Teresa.
ResponderEliminarA violência psicológica doméstica é tão o mais grave que a física.
Infelizmente, a primeira, acaba invariávelmente por conduzir à segunda.
Por vezes, o querer manipular o outro, já evidencia a propensão para comportamentos que poderão chegar a contornos muito mais graves.
Bj
Astro Rei, embora nestes últimos dias não pareça.