Como alguns (poucos) o saberão, ficar sossegada à espera que as coisas me caiam do céu,nunca foi o meu forte. Depois, como as más línguas gostam de dizer, estar demasiado tempo parada faz-me mal... faz-me pensar, pensar e quanto mais penso, mais vou tendo consciência que existo, como lá dizia o filósofo, e quanto mais esta consciência me assalta, mais percebo que não sou feita de massa estática. A acrescentar a todos estes factores já de si pesados, acresce o dia de ontem ter nascido cinzento, à noite ter chovido ou seja, as forças da natureza, ontem e hoje, apesar do calendário ditar tempos de primavera, decidiram mostrar o seu lado tempestuoso, bravo, indomável, mais ou menos por aí.
Bom, já lá vai um mês que voou o resto da borboleta e tecidos adjacentes com os bicharocos atrás; já lá vão mais de duas semanas que fui à consulta de cirurgia, onde me disseram que por bandas da Aldegalega o processo estava terminado, agora seguiria para o Barreiro onde me chamariam para consulta e tratamentos; já lá vão pois mais de duas semanas de espera (que palavra...), de paciência, de exames complementares, de corridas para a caixa de correio.
Até que hoje, (confesso que também picada pela Paulinha, pela AI e pelo cinzento de lá de fora), lembrei-me de me apresentar ao Hospital do Barreiro.
Não foram precisas grandes apresentações, pelos vistos o meu nome é célebre, vá-se lá saber porquê.
A senhora das consultas de oncologia (que palavra interessante, ainda vou pesquisar a origem), ao ouvir o nome, desbobinou logo a história toda:
"O seu processo foi recebido cá, sim senhora, e devolvido há dois dias ao Hospital do Montijo, porque o nosso chefe de serviços considera que não temos meios para a tratar. Informou o seu médico da situação. Agora tem que contactar o seu médico"
A minha voz, que ainda não está a 100%, é a primeira coisa a acusar stress, nervoso ou cansaço. Ao ouvir estas palavras quase que sumia.
"Mas não têm meios porquê?"
"Tem que falar com o seu médico. O seu processo foi devolvido. Não posso adiantar mais nada."
E assim foi. Nem tive tempo para me tornar conhecida no famoso Hospital do Barreiro.
Agora é esperar novos destinos. Com a sorte que tenho tido, talvez me mandem tratar do bicharoco para a Polinésia Francesa, ou para Florência, Paris, Roma (prefiro), quem sabe?
No Barreiro, definitivamente, é que não pode ser.
Que chatice!! (como diria a mamã)
:):)
Bom, já lá vai um mês que voou o resto da borboleta e tecidos adjacentes com os bicharocos atrás; já lá vão mais de duas semanas que fui à consulta de cirurgia, onde me disseram que por bandas da Aldegalega o processo estava terminado, agora seguiria para o Barreiro onde me chamariam para consulta e tratamentos; já lá vão pois mais de duas semanas de espera (que palavra...), de paciência, de exames complementares, de corridas para a caixa de correio.
Até que hoje, (confesso que também picada pela Paulinha, pela AI e pelo cinzento de lá de fora), lembrei-me de me apresentar ao Hospital do Barreiro.
Não foram precisas grandes apresentações, pelos vistos o meu nome é célebre, vá-se lá saber porquê.
A senhora das consultas de oncologia (que palavra interessante, ainda vou pesquisar a origem), ao ouvir o nome, desbobinou logo a história toda:
"O seu processo foi recebido cá, sim senhora, e devolvido há dois dias ao Hospital do Montijo, porque o nosso chefe de serviços considera que não temos meios para a tratar. Informou o seu médico da situação. Agora tem que contactar o seu médico"
A minha voz, que ainda não está a 100%, é a primeira coisa a acusar stress, nervoso ou cansaço. Ao ouvir estas palavras quase que sumia.
"Mas não têm meios porquê?"
"Tem que falar com o seu médico. O seu processo foi devolvido. Não posso adiantar mais nada."
E assim foi. Nem tive tempo para me tornar conhecida no famoso Hospital do Barreiro.
Agora é esperar novos destinos. Com a sorte que tenho tido, talvez me mandem tratar do bicharoco para a Polinésia Francesa, ou para Florência, Paris, Roma (prefiro), quem sabe?
No Barreiro, definitivamente, é que não pode ser.
Que chatice!! (como diria a mamã)
:):)
Que estúpidas coisas, essas! Porque é que não encaminham logo as pessoas para o sítio certo? Assim está o nosso Serviço Nacional de Saúde!
ResponderEliminarBjs
Teresa,
ResponderEliminarcomo dizia o outro, pois...
Bjs
Só no nosso querido e organizado país! Como se pode brincar assim com a saúde das pessoas! Os casos são muitos!
ResponderEliminarA saúde está em primeiro lugar e o tratamento do teu e de outros casos deviam ser prioritários!!!
Os nossos governantes são uns néscios, governam-se com os nosso dinheiro, mas tratam-se nos hospitais privados e no estrangeiro.
Também temos esse direito!
Beijos e muita força.
Natália
ResponderEliminarVais ver que com sorte ainda vou para as Maldivas:))
Bjs
Hello!
ResponderEliminarAs fotos estão fantásticas.
Olha, que tal Itália?
Bj
Maré,
ResponderEliminarObrigada pelo elogio às fotos, mas com este modelo tinham mesmo que estar fantásticas...
Relativamente a Itália, não poderá ser. Já tenho destino marcado.
É mesmo Lisboa. O IPO. Que chatice!! Lá me terei de contentar com a prata da casa!
Bjs